2022 será o ano do concurso público, vale a pena ser servidor público?
Ingressar em uma carreira pública, seja em um órgão federal, estadual ou municipal, é um dos desejos de muitos brasileiros. Uma das explicações para a concorrência ser tão acirrada são os benefícios e salários atrativos que o setor público oferece aos servidores.
Se você está considerando a ideia de prestar concurso público, mas ainda não está certo disso, esse artigo é para você! Hoje vamos mostrar 8 razões pelas quais ter um emprego público pode ser uma excelente ideia.
Estabilidade
A estabilidade é um dos principais fatores que levam as pessoas a buscarem concursos públicos. Isso porque, empresas privadas contratam e demitem funcionários, de acordo com a economia. Além disso, atualmente, a taxa de desemprego está alta. Então, diante deste cenário, muitos temem perder o emprego a qualquer momento. Assim sendo, procuram o serviço público como uma alternativa que oferece estabilidade.
Portanto, se você é um dos que buscam um emprego estável, concurso público é uma excelente opção para você! Porém, é importante não confundir a estabilidade do serviço público com a ideia de que funcionário público não pode ser demitido em hipótese alguma; pois não é bem assim que funciona. Existem alguns casos em que o funcionário público pode sofrer demissão, como: sentença judicial condenatória transitada em julgado, processo administrativo disciplinar ou avaliação negativa de desempenho.
Dito isso, o mais importante a entender é que, no funcionalismo público, a lei não permite demissões arbitrárias e você nunca será demitido somente porque a economia do país não vai bem. Saber disso já permite que você se sinta muito mais seguro. Não é mesmo?
Salários mais atrativos que o da iniciativa privada
Principalmente para quem não tem nível superior, os concursos públicos são uma excelente oportunidade de conquistar um bom rendimento mensal, uma vez que costumam oferecer remunerações mais altas que da iniciativa privada.
Trabalhando um uma empresa privada ou por conta própria, só os profissionais muito bem sucedidos conseguem conquistar altos salários. Já no serviço público, os salários são estabelecidos em lei, e o candidato já participa da seleção sabendo quanto ganhará, caso aprovado. Portanto, em geral, os salários iniciais são mais altos em relação ao mercado privado (para o mesmo nível de escolaridade).
Experiência não é pré-requisito
Uma das queixas de quem busca emprego na iniciativa privada é a dificuldade para ser admitido, em especial quando a pessoa é jovem e não tem experiência ainda.
A maioria das empresas privadas não querem contratar pessoas sem experiência. Mas, se ninguém contrata, fica difícil a vida dos recém formados. Pois, como vão adquirir experiência se não têm oportunidade do primeiro emprego? Além disso, normalmente o candidato precisa passar por diversas entrevistas, que nem sempre possuem critérios claros para a seleção.
A vantagem das empresas públicas é que não é exigido nenhum tipo de experiência prévia. Então, apesar da alta competitividade para uma vaga, é uma ótima ideia para quem está buscando entrar no mercado de trabalho agora!
Uma forma de se recolocar no mercado de trabalho
Além de não gostar de contratar jovens sem experiência, a iniciativa privada não costuma considerar os candidatos acima de 40 anos de idade para muitas posições. Assim sendo, infelizmente, quem já passou dos 40 e está desempregado, sofre para se recolocar no mercado de trabalho.
Já para ingressar na maioria das carreiras públicas, em relação à idade, a maioria dos concursos públicos exige, apenas, que o candidato tenha, no mínimo, 18 anos de idade até a data de posse; e os que colocam idade máxima para ingressar, como alguns concursos da área de segurança, por exemplo, costumam colocar idade maior que 40 anos.
Portanto, a carreira pública também é uma excelente opção para quem já passou dos 40.
Muitos benefícios
Os funcionários públicos costumam ter uma série de benefícios a mais que a maioria dos funcionários da iniciativa privada. Estes direitos, assim como os deveres, estão estabelecidos na Constituição Federal e em várias Leis.
Além dos direitos comuns a todos os trabalhadores formais, o servidor público (federal,estadual ou municipal) tem direito a adicionais e gratificações em várias situações. Os benefícios diferem um pouco dependendo da esfera e do perfil do cargo ocupado. Mas, para citar alguns: garantia de salário nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; décimo terceiro salário; remuneração do trabalho noturno superior ao diurno; jornada de trabalho não superior a oito horas diária e quarenta e quatro semanais; gozo de férias anuais remunerada com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário; licença paternidade, nos termos fixados em lei; proibição de diferença de salários, idade, cor ou estado civil; plano de saúde; auxílio creche; auxílio alimentação; ajuda de custo, diárias e transporte; despesas de mudança pagas pela empresa, caso o servidor precise mudar de domicílio.
Maior qualidade de vida
Em muitas repartições públicas, além das férias anuais (benefício que também é comum a qualquer trabalhador que tem contrato regido pela CLT), há ainda o recesso de fim de ano, que possibilita ao servidor ter mais tempo livre. Outro ponto que promove melhor qualidade de vida é não haver a pressão de poder ser demitido e substituído a qualquer momento.
Além disso, órgãos como Ministério do Meio Ambiente e Banco do Brasil, já implementaram programas de qualidade de vida para os servidores. Tais programas estão cada vez mais em alta no setor público, levando ginástica laboral, massagem e terapias para dentro do ambiente de trabalho.
Possibilidade de fazer a diferença
Ser um servidor público é muito mais do que apenas realizar o trabalho para o qual você foi contratado; trata-se de servir a sociedade e a cuidar do que é de todos. O servidor público é aquele que oferece à sociedade um serviço pautado não pela lógica de mercado, mas sim pelo interesse público. Assim, tem a oportunidade de promover direitos de forma equânime, considerando as necessidades de pessoas desfavorecidos(as), mesmo quando isso não representa vantagem pessoal e/ou financeira, ou seja, tem a possibilidade de mudar a realidade do país e fazer a diferença!
Aposentadoria diferenciada
Os funcionários públicos gozam de sistema próprio de aposentadoria, que varia de acordo com as esferas federal, estadual e municipal. Mas, em geral, suas aposentadorias costumam ser mais elevadas que a dos trabalhadores da iniciativa privada.
Servidores que ingressaram no serviço público antes de dezembro de 1998 têm aposentadoria integral, de acordo com a última remuneração recebida na atividade, assim como o direito à paridade (mesmos reajustes recebidos por servidores que estão em atividade). Esses direitos serão alcançados ao completar a regra de pontuação prevista. Servidores com ingresso posteriores a dezembro de 1998 e anterior a dezembro de 2003 têm direito à paridade e integralidade, nos termos do art. 6º da Ec nº 41/2003
Já para os servidores que ingressaram no serviço público a partir de 2004, é feito o seguinte cálculo para definição do valor da aposentadoria: média das 80% maiores contribuições da atividade, tendo como teto a última remuneração recebida em serviço. Não há o direito à paridade — o limite é o teto do que é pago pelo Regime Geral de Previdência Social, com possíveis reajustes sendo aplicados na mesma data dos aumentos concedidos aos benefícios pagos pelo INSS.
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