Atlético-MG espera faturar milhões só com venda de cadeiras cativas
As obras da Arena MRV, futuro estádio do Atlético-MG, já estão iniciadas. Para tocar o processo, o clube mineiro conta com quase R$ 300 milhões da venda de 50,1% do Shopping Diamond Mall, além da comercialização do naming rights por R$ 60 milhões. É prevista arrecadação de mais R$ 100 milhões de venda de cadeiras cativas. Este último processo iria começar já em 2020, mas precisou ser prorrogado para, possivelmente, o fim de ano.
De maneira estratégica, inclusive, o Atlético-MG espera aquecer a venda das cerca de 5 mil cadeiras cativas do estádio multiuso para um período mais perto da inauguração do palco, programado para junho/julho de 2022. Com o estádio de obra avançada é que o presidente do Galo, Sette Câmara, vislumbra maior adesão de torcedores para a compra do lugar cativo na nova casa.
“Temos a ideia de que, quanto mais perto da inauguração da arena, mais valorizada estará a cadeira” (Sergio Sette Câmara)
– Uma coisa é comprar a cadeira no papel e outra é sujeito entrar no estádio quase acabando e ele sentar na cadeira que irá comprar, olhar onde é. Nós já tínhamos o planejamento de começar a venda essa ano. Diante da situação da Covid-19, repensamos porque temos receio que virá recessão e haverá dificuldade inicial para se fazer uma aquisição dessa. Pode ser que prorroguemos isso daí para o final de 2020 ou início de 2022. Mas não deve ser vendido todas as cadeiras – disse o presidente, ao Site.
Se a venda de cadeiras cativas não começou, o Atlético já garante boa parte do orçamento da construção da Arena MRV. Os R$ 410 milhões de custo original tende a ser atualizado, até porque são previstos cerca de R$ 80 milhões em intervenções urbanas na região do bairro Califórnia.Só que, se há gastos extras, também há receitas extras, como explica o mandatário alvinegro, no que tange assinatura de contrato com parceiros para fornecimento de bebidas e alimentação dos bares, e até administração do estacionamento.
Com o Globo Esportes