Com cinco mil empresas fechadas, Pedro Ruan Caballero poderá vir a falência
A pandemia vem deixando os comerciantes paraguaios a beira do caos, com a alta do dólar estando a R$6,00, pelo menos cinco mil empresas vem enfrentando dificuldades com o comércio fechado e com a demissão de mais de 40 mil trabalhadores, a falência indesejável está bem próxima ao caos que estão vivendo.
A fronteira, no momento, está fechada e nenhum turista, inclusive os brasileiros podem atravessar para realizar compras. O fato é devido a “quarentena inteligente” que foi adotada pelo governo de Mario Abdo Benítez e a com a flexibilizado, apenas as pequenas lojas poderão abrir na próxima segunda-feira (25), porém os grande shoppings de importados vão seguir sem previsão de retomar as atividades.
Segundo o presidente Mario Benítez, as escolas e as fronteiras serão as últimas a serem abertas e que também não adianta ter a retomada do serviço, uma vez que o setor de importados depende essencialmente dos turistas brasileiros.
DESEMPREGO
A crise que a pandemia trouxe, causou um grande desemprego, que vem crescendo a cada dia, de todos os trabalhadores formais e informais que dependem diretamente dos turistas brasileiros, grande parte já foi demitida.
De acordo com a informações do presidente do grupo Corgno, o dono do Shopping China e do Planet Outlet, as lojas continuarão fechadas enquanto durar a pandemia, porém não foi confirmado seu fechamento definitivo, e não há uma data certa para retorno, pois, o shopping depende básicamente de que a fronteira esteja aberta.
Foram cerca de 40 mil trabalhadores demitidos e como justificativa, Congorno Alvarez disse que 99% dos clientes do Shopping China são do Brasil, atualmente a nação com a maior infecção do vírus na América Latina, e que essa situação ainda vai levar um tempo para voltar o que era antes, pois no momento o mais importante é salvar vidas.
AÇÕES
A previsão para a reabertura das lojas que possuem mais de 800 metros quadrados será apenas em junho, porém, para os shoppings não há uma data definida ainda. Apenas os mercados, farmácias, serviços de saúde e outros setores que são considerados essenciais estão funcionando em Pedro Juan Caballero.
“Só no centro, entre pequenas, médias e grandes, são pelo menos 500 lojas fechadas. Contando as lojas dos bairros, chega a cinco mil fechadas. Só lojas de alimentos, farmácias e alguns prestadores de serviço estão atendendo”, afirma o dirigente comercial. “Os 600 camelôs e os 200 vendedores independentes cadastrados estão todos parados”.
Barreto estima de 35 a 40 mil pessoas dependem direta e indiretamente do turismo comercial em Pedro Juan Caballero. “Estamos esperando a reabertura das lojas com menos de 800 metros quadrados no dia 25 de maio, como estabelece o decreto presidencial, e vamos de trabalhar com o mercado local, pelo menos para pagar os custos fixos. Boa porcentagem dos comerciantes não vai mais operar ou vai mudar de ramo”, avaliou Victor Barreto.
No início deste mês, comerciantes paraguaios tentaram convencer o governo do país vizinho a instalar acessos com barreiras sanitárias para permitir a entrada de turistas brasileiros, mas com a explosão dos casos da Covid-19 no Brasil, o presidente Mario Abdo Benítez descartou o pedido e mandou aumentar o efetivo de militares na fronteira entre as duas cidades gêmeas. Agora, esperam socorro financeiro do governo para tentar sobreviver durante a pandemia.
Com o site radiocacula