Conheça a cuiabana citada em lista da AGU por financiar atos golpistas em Brasília
Na lista divulgada nesta terça-feira (12/01) pela Advocacia-Geral da União (AGU) consta o nome de uma cuiabanana lista de nomes de pessoas que financiaram o transporte dos envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, no último domingo (8), consta o nome de Josiany Duque Gomes Simas, moradora de Cuiabá. Ela é pedagoga e concorreu como deputada federal em duas eleições. O site tenta contato com a citada.
A AGU pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de empresas e pessoas envolvidas nas ações antidemocráticas em Brasílias — de Mato Grosso, conforme levantamento do site, constam Josiany e a empresa Primavera Tur Transporte EIRELI, sediada em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.
Nas redes sociais, a pedagoga se declara apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro e posta frases com jargões usados na campanha dele, como “Deus, Pátria, Família e Liberdade”. Ela também posta vídeos e fotos em manifestações realizadas em Cuiabá a favor do político.
Ela também concorreu às eleições de 2018 e 2022 ao cargo de deputada federal. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, no primeiro pleito, ela estava filiada ao Partido Pátria Livre (PPL) e declarava ter recebido, no total líquido de recursos, R$ 4.694,48 para campanha e apontou ser proprietária de um apartamento no Bairro Terra Nova, em Cuiabá, no valor de R$ 120.000,00.
Nas últimas eleições, sob o Patriotas, informou à Justiça Eleitoral R$ 340.442,20 em receitas e não possuía bens. Ela não se elegeu em nenhuma das disputas.
Cuiabana nos atos e demais envolvidos
Nos atos na capital federal, classificados pela AGU como um “episódio traumático na história do país”, um grupo de bolsonaristas extremistas depredou as sedes dos Três Poderes da República – o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Todavia o grupo, argumenta a AGU, teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques às sedes dos Poderes da República e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”.
Ainda segundo a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o Poder Público pelos danos causados aos prédios – quando houver condenação judicial nesse sentido.
Com o site G1 de Mato Grosso