Em Rondonópolis prefeito anuncia construção da sede da autarquia municipal

A construção da sede da Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC) deve começar nos próximos dias. A ordem de serviço para o início da obra foi assinada nesta sexta-feira (12/01). A sede será construída na avenida Bandeirantes, na região da Vila Operária e deve custar aproximadamente R$ 6,1 milhões aos cofres municipais.

Segundo a prefeitura, esta será a primeira etapa de construção da sede do terminal e vai contemplar todo o bloco administrativo medindo 650 m² e também a oficina mecânica que vai integrar uma área de 1.700 m².

Ainda, conforme o Município, os primeiros serviços que serão realizados na área da sede da AMTC serão os de terraplanagem que serão executados pela Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder). A previsão é que a primeira etapa da obra seja concluída em seis meses.

A presidente da AMTC, Priscila Paiva, afirmou que após assumir a autarquia viu que é possível oferecer um transporte coletivo de qualidade. Segundo ela, essa transformação, além da construção da sede, passa pela troca do sistema de bilhetagem eletrônica e reestruturação das linhas. Feito isso, Priscila disse que pretende envolver a população mostrando a garantia e funcionalidade do serviço.

Além da sede da autarquia, a prefeitura está investindo na construção do terminal de passageiros do transporte coletivo na rua Fernando Correa da Costa, esquina com a avenida Bandeirantes, no espaço da antiga rodoviária, região central. A obra teve ordem de serviço emitida esta semana e está orçada em R$ 11,5 milhões.

ALVO DE RECLAMAÇÕES

A AMTC começou a funcionar em julho de 2022, porém vem mantendo até hoje contrato com a empresa Cidade de Pedra, com renovação a cada seis meses.

Com a contratação, a Cidade de Pedra permanece responsável pelo fornecimento de profissionais como motoristas de ônibus, mecânicos, funileiros e outros, necessários para a operacionalização dos ônibus da AMTC.

Desde quando passou a funcionar, a autarquia chegou a dar andamento a processos de licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de mão de obra terceirizada, mas os processos não foram finalizados e nenhuma empresa foi contratada.

E, apesar de operar com ônibus novos equipados com ar-condicionado, o transporte coletivo local continua sendo alvo de reclamações dos usuários por problemas como falta de linhas suficientes para atender a população, horários escassos, falta de agilidade, entre outros.