Estadão aponta 4 candidatos de MT com apoio de armamentistas
Quatro pré-candidatos de Mato Grosso são apoiados por Colecionadores de Armas, Atiradores e Caçadores (CACs) e pela Associação Proarmas na disputa eleitoral deste ano. O grupo pretende criar uma bancada no Congresso Nacional e fundar um partido a partir de 2023.
A informação é do jornal Estadão, que traz a pré-candidata a deputada federal, Amália Barros, e o pré-candidato ao Senado, Antônio Galvan (PTB), aparecem na lista dos 34 candidatos apoiados por CACs de todo o país. Já os candidatos apoiados pela Associação Proarmas são o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) e o vereador de Cuiabá, Marcos Paccola, pré-candidato a deputado estadual pelo Republicanos.
A reportagem aponta que o aumento de candidaturas ligadas ao movimento pró-armamento ocorreu após a chegada de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República, já que o registro de CACs aumentou de 117.467 mil em 2018, para 673.818 mil até maio deste ano. Ainda de acordo com a reportagem, “o montante supera todos os 406 mil policiais militares da ativa que atuam em todo o país e ainda é maior que o efetivo de cerca de 360 mil homens das Forças Armadas”.
O jornal ainda revela que a Associação Proarmas, comandada pelo advogado Marcos Pollon, pretende conseguir 1 milhão de assinaturas de apoio, para iniciar o processo de construção de um novo partido político.
O movimento dos CACs e Proarmas têm como bordão principal a luta pela ‘liberdade’. “Não é sobre armas, é sobre liberdade”, e vem avançado na população, sempre dizendo atuar na “defesa da família” e dos “valores cristãos”.
No estado, o deputado Cattani e o vereador Paccola são os que mais defendem o armamento da população. Já Amália Barros e Galvan focam mais em colar a imagem com o presidente Jair Bolsonaro.
Com o site Gazeta Digital