Famílias de jovens acreanas mortas clamam por punição a criminosos
“Eu quero justiça, isso não pode ficar impune. Se ele fez com a minha filha, ele pode fazer com qualquer outra jovem por aí”, clamou a mãe de Juliana Valdivino da Silva, 18, morta nesta quarta-feira (25/09), no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), em Cuiabá. A jovem teve 90% do corpo queimado pelo ex-companheiro e estava internada há dias na unidade.
A jovem é a segunda vítima nascida no Acre que perde a vida esta semana em Mato Grosso. Flávia Melo de Miranda Soares, 20, que foi deixada sem vida na porta da Santa Casa de Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá), também era do estado vizinho.
Conforme já noticiado pelo site, Juliana Valdivino da Silva, 18, teve 90% do corpo queimado e estava internada desde o dia 10 de setembro, quando foi transferida de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá) para a Capital. Na terça-feira (24/09), ela saiu do coma e falou com a mãe horas antes de morrer.
Ao Balanço Geral, a mãe da jovem clamou por punição para o assassino da filha. “ Eu exijo do delegado de Paranatinga que faça algo e coloque ele por muito tempo na cadeia. Eu quero ele preso”, declarou Rosicléia Magalhães da Silva.
O ex-companheiro da vítima, Djavanderson de Oliveira de Araújo, 20, é acusado de cometer o crime, por não aceitar o fim do relacionamento. Ele também teve o corpo queimado e está internado sob custódia da polícia no HMC.
O corpo de Juliana será sepultado na cidade natal.
Já a jovem Flávia Melo de Miranda Soares, 20, foi abandonada na porta da Santa Casa de Pontes e Lacerda, durante a manhã de segunda-feira (23/09), sem sinais vitais ao lado do marido de 33 anos, que também foi baleado, mas passou por cirurgia e seu estado é gravíssimo.
À imprensa do Acre, a família da vítima relatou que não sabe ao certo o que aconteceu, mas foi informada que se tratava de uma disputa de terra.
“O que sabemos é que entraram atirando em todo mundo, era uma briga por terra. Ela estava no lugar errado e hora errada. Ela perdeu muito sangue, do local onde estavam para o hospital são quase 3 horas de viagem”, relatou a irmã Daniele Melo.
Os casos seguem sob investigação para identificação e punição dos autores.
Com o site Gazeta Digital