Final de ano atípico em Rondonópolis, praças interditadas para reforma e outras abandonadas
A demora do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, para a contratação de empresa para o fornecimento de mão de obra terceirizada já tem reflexos na prestação de serviços para a população. Com a maior parte dos contratos já finalizada com a Cooperativa Vale do Teles Pires (Coopervale) e sem trabalhadores para exercer algumas funções, os impactos começam a aparecer. Um dos exemplos está na manutenção de praças e áreas institucionais, onde o mato já toma conta e não há previsão de limpeza por falta de trabalhadores.
No José Sobrinho, moradores pedem limpeza urgente na praça recentemente instalada no bairro. Com o mato bastante alto, a falta de manutenção afastou as pessoas do local. A pista de caminhada praticamente não existe mais, a academia ao ar livre inaugurada há poucas semanas não pode mais ser usada e até o ponto de ônibus está em meio ao matagal.
Em outra região de Rondonópolis, no bairro Santa Cruz, a praça também não passa por manutenção por um bom tempo. O gramado está muito crescido e o mato ameaça tomar conta do espaço. Tem moradores reclamando também do matagal em uma área institucional nas proximidades do posto de saúde no bairro Mathias Neves.
A situação, que já desagrada moradores, pode se agravar nas próximas semanas. Isso porque a Prefeitura deve realizar a licitação para a contratação de empresa para fornecimento de mão de obra terceirizada nesta segunda-feira (20), mas a conclusão do processo de contratação ainda não tem data para ocorrer em função dos trâmites burocráticos necessários.
Os problemas da Prefeitura com o fornecimento de mão de obra terceirizada se arrastam desde o início deste ano com cancelamentos de processos de licitação em função de irregularidades apontadas inclusive pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT) e das investigações do Ministério Público de Mato Grosso por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que apontam irregularidades no contrato que era mantido entre o Município e a Coopervale.
Notícia original publicada no ATribunaMT