Mais um aumento, desta vez é o gás de cozinha que está mais caro a partir de hoje
A Petrobrás anunciou que a partir do de hoje (04/12), que vai aumentar em cerca de 5% a média dos preços do gás tipo GLP vendido em suas refinarias. Este tipo de gás é que é utilizado nas cozinhas de todo o Brasil.
O novo aumento acontece menos de um mês após o último reajuste nos preços e do anuncio da entrada da bandeira vermelha, patamar 2, no sistema elétrico que vai causar aumento nas contas de luz neste fim de ano.
O último aumento de preços também foi de 5% no último dia 4 de novembro. Considerando 2020, o gás GLP registra uma alta de 21,9% nas refinarias que realizam a vendas para as distribuidoras.
Segundo a Petrobras, tendo como base os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), nos últimos sete dias de novembro, a parcela da companhia equivalia a 43% do preço para os compradores finais.
No acumulado do ano, houve alta de 21,9% ou de R$ 6,08 por botijão.
Conforme acompanhamento com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana de 25 de outubro de 2020 a 31 de outubro de 2020, 43% do preço ao consumidor final correspondiam à parcela da Petrobras e os demais 57% traduziam as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais, referindo-se a tributos e margens brutas de distribuição e revenda.
“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo”, informou a estatal.
Ao longo do ano, refletindo as reduções e as variações do mercado internacional, a Petrobras reduziu os preços de venda do GLP às companhias distribuidoras, chegando a uma variação acumulada de -21,4% em maio (-5,96 reais por botijão de 13 kg). Da mesma forma, os preços acompanharam a recuperação do mercado internacional, também sendo influenciados pelo câmbio. Atualmente, a variação do preço médio acumulada no ano é de 21,9%.