Marido que matou a corretora de imóveis se entrega
O marido e principal suspeito dr matar a corretora de imóveis Marlene Aparecida dos Reis,42, foi preso na manhã desta segunda-feira (10/10). Sérgio Ricardo da Silva era casado com a vítima estava foragido desde o dia 7 de outubro.
O acusado se apresentou à polícia, acompanhado de sua advogada. Após oitivas, ele será encaminhado à penitenciária de Sinop.
A prisão do homem foi decretada no dia 7, assim que o corpo da vítima foi localizado e testemunhas ouvidas. Todos relatos indicavam o marido como autor do feminicídio. Naquele mesmo dia ele chegou a ligar para uma conhecida e admitido o crime.
Informações preliminares dão conta de que ele convidou a mulher para o motel e a matou pois desconfiava de traição.
O caso
A filha da vítima procurou a Delegacia da Mulher de Sinop na manhã de quinta-feira (6) e relatou que teve contato com sua mãe no dia anterior, pela última vez, por volta das 18h25 e, até então, tudo estava aparentemente normal.
Contudo, um sobrinho do autor do crime informou a filha de Marlene que ele havia deixado a filha do casal, de 5 anos, na casa da avó, e estava bastante alterado, o que chamou a atenção dos familiares. Depois de receber essa informação, a filha mais velha de Marlene tentou contato com o padrasto e ele se mostrou, aparentemente, normal. Porém, a filha da vítima continuou tentando falar com o padrasto para se certificar se tudo estava bem e buscou contato novamente com a mãe, mas não conseguiu falar com Marlene e resolveu procurar a delegacia.
Ainda na manhã de quinta-feira, a filha da vítima conseguiu falar com uma amiga da mãe, que recebeu uma mensagem do autor do crime falando que havia perdido a cabeça enquanto conversava com a vítima, após convidá-la para sair e conversarem.
Após a comunicação feita pela filha da vítima, uma equipe da Delegacia da Mulher fez diligências e localizou o corpo de Marlene na MT-438. O veículo de Marlene, um Toyota Corolla, não foi localizado.
Com base nas informações colhidas durante as diligências, a delegada Renata Evangelista representou à Justiça pela prisão preventiva do autor do feminicídio.