Mato-grossenses estão na lista de presos em Brasília

Levantamento feito pelo site identificou que pelo menos 10 mato-grossenses foram presos durante o atentado terrorista às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (08/01), são várias cidades de Mato Grosso – sete homens e três mulheres, que atuam como empresários, em sua maioria. A reportagem tenta contato com as defesas deles.

A lista com os nomes foi divulgada pelo governo do Distrito Federal nessa terça-feira (10/01).

Entre os mato-grossosenses identificados, estão dois moradores de Cuiabá: a publicitária Simone Aparecida Tosato Dias, de 48 anos, e o empresário na área de instalação e manutenção elétrica Juvenal Alves Correa de Albuquerque, de 30 anos.

De Sorriso, no norte do estado, constam os empresários João Batista de Castro, 66 anos, Edson Sicher Sabino, de 42 anos, Eduardo Cavanhol, de 29 anos, e Neli Ferronato Pelle, de 52 anos, dona de uma rede de fast food. Todos foram citados nos atentados à democracia cometidos por um grupo extremista apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro no fim de semana.

Outro detido no ato antidemocrático é o dono de uma empresa de manutenção de veículos de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, Jairo de Oliveira Costa, de 54 anos.

Contudo, os demais mato-grossenses citados na relação são João Batista de Castro, 66 anos, proprietário de um escritório de contabilidade em Primavera do Leste, e Jean de Brito da Silva, 26 anos, natural de Sinop.

Também estão presos a administradora Alessandra Faria Rondon, de 39 anos, e o marido dela, Joelton Gusmão de Oliveira, de 45 anos. Ela é de Cuiabá, mas o casal vive em Vitória da Conquista, na Bahia, e aparece em vídeo dentro do Senado xingando representantes de Mato Grosso – entre eles, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Ato terrorista em Brasília

Todavia, O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia é sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

O prejuízo ao patrimônio público está calculado em ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados, que junto com o Senado Federal compõe o Congresso Nacional. Até o fim da noite de segunda-feira (9), pelo menos 1,2 mil pessoas haviam sido presas.