Medeiros afirma que reforma tributária terá a finalidade de tapar o rombo do governo Lula

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) voltou a usar a tribuna da Câmara Federal para criticar a reforma tributária promulgada nesta quarta-feira (20/12) durante sessão solene do Congresso Nacional com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros. Para Medeiros, o legado do PT será uma reforma tributária que foi aprovada com a única finalidade de aumentar impostos para tapar o rombo do desgoverno Lula.

“A tão sonhada reforma tributária se tornou um pesadelo para os brasileiros, uma vez que o objetivo do governo do PT é apenas aumentar os impostos, penalizar o cidadão, como forma de compensar o crescimento do estado e a má gestão. Nosso receio é que a forma cause impacto negativo na vida da população com o crescimento dos índices de desemprego”, disse Medeiros nesta quarta-feira.

O parlamentar lembrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o governo, em 2022, com um superávit de R$ 50 bilhões, mas o governo Lula vai terminar o seu primeiro ano de mandato com um déficit de quase R$ 200 bilhões. Gastaram demais, aliás, o PT quando não está mentindo, está gastando, e agora estão querendo que o povo pague essa conta. A reforma tributária é uma reforma para arrecadar e tapar o buraco. Além de penalizar os mais humildades, a reforma petista pode prejudicar Mato Grosso e o setor produtivo que tanto ajuda o Brasil”.

Para o deputado, a reforma aprovada e agora promulgada “não tem como dar certo”.

“É lamentável, pois uma reforma tão importante para o Brasil tenha sido aprovada para beneficiar apenas o PT. Estamos sobre a égide de um governo que tem a personalidade voltada para gastar e desperdiçar, principalmente com viagens do Lula e da Janja Silva (primeira-dama)”.
Medeiros cita ainda, que devido à reforma tributária vários estados já anunciaram que vão aumentar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços). Em Mato Grosso, o Governo do Estado já assegurou que não vai aumentar o ICMS.