Mulher de pastor e mais 3 pessoas são presas em operação por fraudes virtuais
A mulher de um pastor e mais 3 pessoas foram presas por formação de quadrilha especializada em fraudes e golpes virtuais. As prisões foram cumpridas no âmbito da Operação Fraudator, deflagrada pelas Polícias Civis de Mato Grosso e Goiás, na manhã desta quarta-feira (27/07).
Ao todo, 4 mandados de prisão foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, sendo que as identidades das mulheres são Fabrini Vitória da Silva, Bruna Souza de Jesus do Pedra e Letícia da Conceição Estevão, que é a esposa de um pastor. O nome do homem não foi divulgado.
Conforme o delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, Ruy Guilherme Peral, o aumento do volume de mulheres envolvidas em fraudes se dá pela migração do ambiente dos golpes, que antes ocorriam por meios físicos, mas hoje são realizados na esfera virtual.
“Isso se deve em razão dessa migração que houve da prática dos meios físicos para o virtual. E tendo em vista que o meio virtual tem uma menor exposição, então acabam se aventurando, acabam fornecendo seus dados para abertura de contas bancárias ou até abrem as contas com a finalidade de receberem esses valores oriundos dos golpes”, disse ao programa Cadeia Neles, em reportagem do jornalista Giovani Júnior.
Ainda segundo a Polícia Civil, não há informações se as pessoas presas esquematizaram o golpe ou se seriam apenas receptoras do dinheiro arrecadado durante o crime. Contudo, o valor total do golpe foi de R$ 88 mil. A suposta venda de uma caminhonete Hilux em 2020 para um morador de Goiás foi o gatilho para o início das investigações.
“Diante dessas buscas realizadas, a intenção é levantar mais elementos, mais provas. A investigação continuará para que a gente consiga identificar o mentor e outras pessoas que possam estar envolvidas nessa prática criminosa. Agora, não podemos afirmar que esses outros envolvidos serão do estado de Mato Grosso, mas nesse primeiro os envolvidos são do estado de Mato Grosso”, apontou o delegado Moacir Tomaz.
Em Mato Grosso, a operação é coordenada pela DRCI, com apoio operacional da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), Gerência Estadual de Polinter e Capturas, delegacias da Regional de Várzea Grande e Diretoria de Inteligência.
Notícia original publicada no site Gazeta Digital