Pandemia afeta seletivos e concurso municipal da saúde

Em meio à crise sanitária e economia causada pela pandemia do novo cornavírus (Covid-19), muitas pessoas ficaram desempregadas e aguardam ansiosamente pelo já prometido concurso municipal para a área da saúde em Cuiabá. Segundo o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), no entanto, o processo seletivo pode ficar somente para 2022.

O motivo seria a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em maio de 2020, que previa socorro a estados e municípios, mas o proibia de dar reajuste aos servidores ou realizar concursos públicos até dia 31 de dezembro de 2021. Há, no entanto, exceção para “reposições de vacâncias previstas no inciso IV”.

Segundo o prefeito Emanuel, ele recorreu à Procuradoria Geral do Município para saber “se o concurso da saúde, que já está praticamente pronto, entraria nesse impedimento de até 31 de dezembro de 2021. Se entrar nesse impedimento da lei federal, aí só vamos lançar concurso para a saúde no ano que vem, em 2022”, declarou, em entrevista à Rádio Nazareno na manhã desta segunda-feira (15).

Outra dúvida frequente diz respeito ao concurso já realizado para a área da educação, em que alguns selecionados para o cadastro de reserva ainda não foram chamados. “As 2002 vagas nós já demos posse, o que estamos fazendo agora é dando posse ao cadastro de reserva. E como houve a pandemia, as aulas presenciais foram suspensas durante o ano de 2020, acabou atrasando um pouco o chamamento do cadastro de reserva. Já demos início, e vamos chamar, já começamos a chamar e vamos chamar o cadastro de reserva, pode ter certeza disso”, explicou o prefeito.

Ainda segundo Emanuel, o chamamento está sendo feito aos poucos para evitar aglomerações. “Estamos chamando de 50 em 50 devido à Covid. Então muitos já entregaram documentos, agora nós estamos chamando de 50 em 50, por isso está demorando um pouco, para não haver aglomerações, para preservar a saúde e a vida de vocês, dos profissionais da educação em geral, dos servidores em geral, que estamos chamando de 50 em 50 e vamos dar a posse a todos”.