Pioneiro da comunicação de Rondonópolis é mais uma vítima do COVID-19

Em informação recebida á pouco hoje(24/07) e ainda não confirmada junto a familiares, o empresário da comunicação social local, Antonio Ribeiro Torres, um dos fundadores da Rádio Clube de Rondonópolis, proprietário da Tropical 105 FM, rotariano, ex-diretor da Santa Casa local por duas vezes e ex-prefeito de Barão de Melgaço (MT), acabou de falecer em virtude do Covid-19 o mesmo estava internado no Hospital Unimed de Rondonópolis, desde o dia 05/07 em razão de contágio pelo coronavírus, e tinha sido transferido para uma unidade hospitalar em São Paulo.

“Meu pai tem 80 anos, está com 80% dos pulmões comprometidos e possui outras comorbidades que podem complicar ainda mais seu estado de saúde. Mas, apesar desse quadro preocupante, o infectologista Juliano Munaretto Bevilacqua o medicou e o mandou para casa, ainda na sexta-feira (03/07). Ontem(05/07), os sintomas se agravaram e procuramos a Unimed novamente, quando meu pai foi internado em leito semi-intensivo, pois não há disponibilidade de UTI na unidade hospitalar”, revelou ao blog, um de seus filhos, o advogado Marco Antônio Chagas Ribeiro, acrescentando que o estado de saúde de seu pai, era considerado estável.

Impasse
Diante da indisponibilidade de UTI e dos riscos que uma transferência para outra cidade podem acarretar, a família quer que a Unimed use o tratamento alternativo/experimental por plasma convalescente, “que vem sendo adotado por médicos de Goiânia (GO), mas que o médico Juliano Bevilacqua se recusa a utilizar”, diz Marco Antônio, acrescentando que manteve contato com a presidente da Sociedade Goiana de Infectologia, Dra. Christiane Reis Kobal Perillo, “que revelou estar fazendo uso desse tratamento, em pacientes contaminados pelo Covid-19 do vizinho Estado e obtendo resultados positivos”, afirmou.


“Pela legislação, é permitido no Brasil a coleta e a transfusão de plasma de convalescentes para uso experimental, no tratamento de pacientes com COVID-19. Enquanto as opções para o tratamento da COVID-19 estão evoluindo, o plasma convalescente pode ser considerado e pode ajudar alguns pacientes com doença moderada ou grave”, disse ele, adiantando ainda que a família aguarda uma definição pela Unimed, a qual diz que a decisão é do médico que o está atendendo.


O advogado destaca ainda que seu irmão Marcelo Torres, que também é médico, tentou manter contato por telefone com o infectologista, que não o atendeu. “Meu irmão passou então mensagem pelo WhatsApp, mas nem assim o médico respondeu”, frisou ele.


“Caso o infectologista continue a se recusar a usar o tratamento por plasma convalescente, o qual autorizamos, daremos entrada na Justiça para garantir esse direito legal ao meu pai e que outros pacientes também têm”, resumiu.
O Site na época que foi informado do internamento do Sr Antonio Ribeiro, tentou contato por telefone com o infectologista Juliano Bevilacqua, para ouvir a sua versão, mas não obteve êxito e nem retorno à chamada feita a ele.

Infelizmente, começou a circular nos grupos de redes sociais da cidade de Rondonópolis confirmando e relatando o falecimento do Sr Antonio Ribeiro Torres, fica aqui nossa condolências a toda família deste pioneiro da nossa comunicação, com o qual todos nós aprendemos muito, deixando um legado de muitos ensinamentos…