Polícia Civil cumpre 43 mandados de prisão contra grupo investigado por vender drogas sintéticas
A Polícia Civil cumcpriu 43 mandados de prisão contra um grupo investigado por vender drogas sintéticas na região metropolitana de Cuiabá. A ação faz parte da terceira fase da Operação Doce Amargo, deflagrada na manhã desta terça-feira (05/03). Também foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas.
Os mandados foram cumpridos em diversos bairros de Cuiabá e em Cáceres, Campo Novo do Parecis, Santo Antônio de Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu, no Paraná.
Durante as investigações, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros nobres da capital, em festas e baladas.
Segundo a polícia, esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.
Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma organização criminosa, mediante o pagamento de uma espécie de taxa para execução das atividades.
As buscas e apreensões foram cumpridas em condomínios e residências em diversos bairros da capital, mobilizando 51 equipes da Polícia Civil, com um total de 230 policiais de várias unidades da Diretoria de Atividades Especiais e Diretoria Metropolitana, além de delegacias do interior do estado e Paraná.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Doce Amargo
O nome da operação faz uma junção de palavras, como “doce”, referência à forma como drogas sintéticas são denominadas pelos usuários e “amargo”, em referência ao dissabor experimentado pelos investigados diante da repressão estatal.
Com G1 de Mato Grosso