Polícia prende suspeitos de tentar incendiar caminhão em bloqueios
Dois homens de 41 e 27 anos foram presos, nesta segunda-feira (21/11), por atos análogos a terrorismo e porte ilegal de arma em Sinop, a 503 km de Cuiabá, de acordo com a Polícia Militar. Eles foram flagrados ao abordar um caminhão que não parou nos bloqueios nas rodovias e, com isso, os suspeitos foram atrás do motorista.
Os dois suspeitos, Olair e Danilo, identificado apenas com o primeiro nome até o momento, foram levados para um presídio do município e devem passar por audiência de custódia. Um deles possui passagens por homicídio.
A polícia localizou os dois e apreendeu uma arma de fogo calibre 380, com dois carregadores e 36 munições, junto com quase R$ 1 mil em dinheiro, nove galões de gasolina, quatro facas e facões, quatro isqueiros, duas sacolas com estopas e um estilingue.
Segundo a polícia, os suspeitos tinham como objetivo queimar os caminhões para bloquear o trânsito nas rodovias.
Os dois suspeitos foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal no município. Um deles já tinha passagem por homicídio. Os outros suspeitos são procurados pela polícia.
Produtor preso pedia dinheiro para alimentação de manifestantes
O produtor rural identificado como Olair Correa, é um dos suspeitos presos, nesta segunda-feira (21/11), por atos análogos a terrorismo por tentar incendiar caminhões em rodovias de Mato Grosso, pedia dinheiro e transferências bancárias para custear despesas, como alimentação, em atos às margens das rodovias em Sinop, a 503 km de Cuiabá.
De acordo com a Polícia Federal, em uma das gravações publicadas nas redes sociais, ele aparece passando dados pessoais para envio das quantias via Pix. Também segura um chapéu com várias notas. “Estamos fazendo essa vaquinha para alimentar essas pessoas que estão aqui lutando pela nossa família”, diz.
Agora, eles devem responder por atos análogo a terrorismo e porte ilegal de arma.
Os dois foram levados para um presídio do município, depois de serem ouvidos pela polícia. No depoimento, contudo, eles permaneceram em silêncio.
Com G1 de Mato Grosso