Policial civil é morto pelo genro a tiros, que liga para a namorada para avisar

A jovem Kênnia Yanca, de 26 anos, filha de João do Rosário Leão, de 63, que morreu após ser baleado em uma farmácia onde era dono em Goiânia, disse que o namorado atirou no pai duas horas após saber que ele tinha o denunciado na polícia por ameaça. Ela diz que Felipe Gabriel Jardim ainda ligou e falou que tinha matado o pai dela, que era policial civil aposentado, e que iria matá-la.

“Ele me ligou cedo quando ele soube [da ocorrência] e falou que ia matar o meu pai. Eu fui correndo atrás do meu pai, mas ele não atendia. Eu peguei o carro e fui para lá, só que o pneu furou e eu não consegui. Quando eu desci para pedir ajuda, ele ligou para dizer que matou meu pai e ia atrás de mim”, disse.

O crime aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), na Avenida T-4, no Setor Bueno. Uma câmera de dentro da farmácia registrou quando o atirador chegou ao local apontando a arma para a vítima. Após ele atirar, o idoso cai ao chão e o homem ainda pula no balcão para ver se ele tinha sido atingido e continua atirando.

Após ser baleado, João foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos. o hospital informou que a vítima foi baleada na cabeça e chegou ao local em estado grave. O óbito foi confirmado às 13h03.

Segundo a família, João era um policial civil aposentado há cinco anos e, há três anos, tinha aberto a farmácia em sociedade com o outro genro. No local, trabalhavam também as duas filhas gêmeas dele: Kênnia Bianka, de 27 anos, que é contadora e está grávida, e Kênia Yanka, de 26, namorada do suspeito do crime.

Kênia Bianka estava na farmácia junto com o pai na hora que ele foi morto. Ela diz que implorou para que o suspeito não fizesse nenhum mal a eles, mas o cunhado já chegou ao local gritando. No vídeo da câmera de segurança é possível ver que João estava mexendo no celular, atrás do balcão, quando foi baleado.

Com G1 de Goiás