Prefeito se defende, e cita que contratos tinham sido cancelados

O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (Solidariedade), defendeu sua gestão e destacou que não houve qualquer irregularidade em processos de compras com dispensa de licitação. Segundo o prefeito, houve a aquisição no processo de compra e defendeu a secretária de Saúde, Izalba Alburqueque, que foi afastada do cargo do conta das investigações. Pátio também está no rol dos investigados da Operação Stop Loss do Núcleo de Ações de Competência Originária Criminal (Naco) do Ministério Público Estadual e Delegacia Regional de Combate à Corrupção (Deccor).

“Espero que os fatos sejam devidamente esclarecidos e lamento a operação pois a prefeitura não tem nada a esconder e forneceria toda a documentação que fosse solicitada. Esta gestão preza pela transparência, eu confio na minha equipe e recebo essa operação com estranheza”, disse o prefeito após o término da operação deflagrada nesta terça-feira (16/06).

O prefeito afirmou que a investigação deve prosseguir e disse querer celeridade para que ela dê a resposta rápida a população em função do momento econômico, político e social pelo qual passa o país. “Lamento ter ocorrido uma operação para investigar uma situação em que as medidas já haviam sido tomadas pelo município. Nós cancelamos os processos de compra de licitação desde o início dos questionamentos mesmo sabendo que os processos estavam corretos”, defendeu.

Segundo o prefeito, a investigação tinha como objeto algo inócuo. “A nossa administração sequer comprou esse material de limpeza e esses papéis higiênicos. Mesmo as nossas licitações tendo sido feita de forma correta e séria nós as suspendemos e fizemos um novo procedimento licitatório. Se tivessem pedido as informações nós teríamos dado. Não temos nada a esconder a nossa gestão é transparente”, afirmou o prefeito.

Em defesa de Izalba. Disse que ela foi para a linha de frente. O prefeito também disse querer saber os custos da operação. “Quero saber o custo dessa operação. Eu vou pedir para minha equipe fazer o custo. Tantas viaturas e policiais de algo que não comprei. Os dois processos eu não havia comprado nada”, destacou.

O prefeito disse que o Ministério Público de Contas (MPC) foi induzido ao erro porque a compra já teria sido destratada. “Eu licitei, cheguei a empenhar, cheguei até a adquirir, mas não consolidei. Destratei. E tudo que eu estava correto. A lei de dispensa de licitação me permite fazer isso. Mas mesmo assim destratei porque o sensacionalismo foi tão grande que eu preferi destratar”, disse o prefeito.

Com o site FolhaMax