Senadores de MT são campeões de gastos com passagens, alimentação e combustível em 2023
Senadores de Mato Grosso gastaram juntos mais de R$ 1,1 milhão da cota parlamentar ao longo de 2023. Os dados são do Portal de Transparência do Senado Federal e contabiliza os gastos registrados até o dia 21 de dezembro.
O montante utilizado faz parte do benefício recebido pelos parlamentares mensalmente e devem ser utilizados para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como: aluguel de escritório de apoio ao mandato no estado, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível, entre outros.
Conforme o levantamento feito pelo site, o senador Jayme Campos (União) foi o que mais utilizou a cota. Ele contabiliza R$ 432.108,73 em gastos oficiais, além de R$ 43,9 mil de gastos não inclusos na cota, que possui os registros de passagens e custos com outros materiais. Do montante, o maior gasto foi com passagens áreas, R$ 224,4 mil.
Já o Wellington Fagundes (PL) gastou R$ 201.490,51, ficando em segundo colocado. O parlamentar também utilizou R$ 72.927,13 em recursos fora da cota. Entre os gastos, as maiores pagamentos foram destinadas à locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, que totalizam R$ 65 mil. Vale destacar que Fagundes se licenciou do cargo de julho a novembro desse ano para dar espaço ao primeiro suplente, Mauro Carvalho Júnior (União-MT). Durante quatro meses de mandato, Carvalho gastou R$ 74 mil.
Em terceiro lugar figura a senadora Margareth Buzetti (PSD), que assumiu a cadeira do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Em 2023, a empresária gastou R$ 356.830,58. Do total, a maior parte dos recursos públicos foi utilizada para o custeio de passagens aéreas da parlamentar, R$ 118 mil. Em contrapartida, Buzetti foi a que menos registrou gastos fora da cota, somando um total de R$ 3,6 mil.