Senadores querem presença de Mourão e Salles em região afetada por incêndios no Pantanal

Os senadores que integram a comissão criada para acompanhar os incêndios no Pantanal querem que o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente), Tereza Cristina (Agricultura) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) compareçam às áreas afetadas pelas queimadas.

De acordo com a assessoria da senadora Simone Tebet (MDB-MS) os convites às autoridades devem ser formalizados na próxima semana. Ainda não há data para a viagem.

O governo federal reconheceu a situação de emergência em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso em razão das queimadas. Com isso, os estados poderão reforçar a prevenção e o combate aos focos, assim como manter serviços públicos nas áreas atingidas pelo fogo.

No último dia 9, passou de 2 milhões de hectares a área atingida pelos incêndios.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se reuniu nesta terça-feira (15) com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), e anunciou a liberação de R$ 3,8 milhões para ações de combate aos incêndios que atingem o estado.

Comissão vai ao MT

Neste sábado (19), o presidente da comissão de senadores, Wellington Fagundes (PL-MT), e outros integrantes vão sobrevoar locais de incêndio no Mato Grosso.

Entre as cidades que serão visitadas, está a de Poconé, que fica a 102 quilômetros da capital Cuiabá. Os parlamentares também vão se reunir com equipes que atuam na área e conversar com cientistas, organizações e proprietários de fazendas e pousadas.

Essas atividades de “diligência” foram aprovadas durante reunião do colegiado na última quarta-feira (16).

Ação no Supremo

O partido Rede apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (17) uma ação na qual pede, entre outras medidas, que a Corte determine ao governo federal que:

  • apresente, no prazo de 10 dias, plano de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia;
  • envie, no prazo de cinco dias, força-tarefa às regiões para atuar no combate ao alastramento dos focos de incêndio e no resgate de animais;
  • destine equipamentos para o combate a incêndios e cestas básicas aos moradores dos locais, com atenção especial a povos indígenas e quilombolas.

A legenda também pede que seja reconhecido “o estado de coisas inconstitucional da gestão ambiental brasileira”, sobretudo nos biomas Pantanal e Amazônia.

Com G1 de Mato Grosso