Suspeito de articular ataque a Confresa e diz que trabalha com garimpo ilegal

O homem apontado como principal articulador de logística da tentativa de roubo a uma transportadora de valores em Confresa (MT) foi preso em Araguaína, no norte do Tocantins. O suspeito de 30 anos foi identificado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacias da Regional de Confresa, da Polícia Civil do Mato Grosso

O homem apontado como principal articulador logístico da tentativa de roubo a transportadora de valores em Confresa (MT) passou por audiência de custódia e disse à Justiça que trabalha em garimpo ilegal em área indígena. Ele está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, no norte do Tocantins.

A prisão aconteceu no fim de semana com apoio da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic) de Araguaína. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (03/05).

Segundo a PC mato-grossense, o suspeito identificado pelas iniciais N.J.A. tinha fugido para o Tocantins depois que outros dois suspeitos de dar suporte à quadrilha foram presos em Redenção (PA), em cumprimento a mandados judiciais, na semana passada.

No Pará, a polícia encontrou duas casas que serviram de base para os criminosos, antes da tentativa frustrada de roubar a transportadora de valores. O grupo pretendia levar cerca de R$ 60 milhões.

Imagens divulgadas pela polícia mostram o momento em que o bando saiu das casas e seguiu em direção a Confresa (MT), pela BR-158, em cinco automóveis de luxo blindados e outros veículos.

Uma das casas foi alugada por N.J.A, que usava nomes falsos e é investigado por outros crimes no Tocantins. Segundo a polícia, além do apoio ao bando em Redenção, ele participou de todo o planejamento do ataque a Confresa (MT).

“Essa prisão no Tocantins é resultado da continuidade do trabalho de investigação feito em Redenção, quando identificamos o N.J.A. descobrimos também que ele tinha fugido para Araguaína. Ele é o mais importante apoio logístico do grupo em Redenção”, explicou o delegado titular da GCCO, Gustavo Belão.

Além destas três prisões feitas pela Polícia Civil do Mato Grosso, mais dois suspeitos de participação no crime foram presos no Tocantins durante a Operação Canguçu. Além das prisões, 15 integrantes do bando morreram em confrontos com a polícia no interior do Tocantins.