Três réus são condenados a mais de 570 anos de prisão por fazerem 7 funcionários reféns e matarem 3

Três réus foram condenados a 577 anos de prisão acusados de matar três funcionários de um alojamento, em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. A decisão foi do juiz da comarca do município, Bruno César Singulani França.

Segundo a Polícia Civil, quatro adultos e três adolescentes foram investigados no inquérito. A pena final para Henrique Alves de Oliveira e Kauã Maxuel Ramos Benitez, é de 180 anos e oito meses de prisão, cada um. Já Pablo Gabriel Gonçalves, foi condenado a 216 anos de prisão em regime fechado.

Eles foram julgados quatro vezes pelo crime de roubo seguido de morte, além de roubo, restrição de liberdade e grave ameaça, além de quatro vezes por extorsão e corrupção de menores.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também denunciou Antônio Marcos Diedrich pelos mesmos crimes, mas o processo foi desmembrado por ele estar foragido.

Relembre o caso

Em novembro de 2023, sete pessoas invadiram um alojamento onde as vítimas dormiam e as fizeram reféns. Depois, as amarraram e torturaram para que fizessem transferências via Pix para os suspeitos.

Entre elas, quatro foram mortas e outras três sofreram tentativas de homicídio, mas conseguiram escapar.

Dentre as vítimas fatais, duas foram encontradas mortas dentro do alojamento, um outro corpo foi localizado degolado no Rio de Sangue e mais um corpo ainda está desaparecido. A polícia relatou que todos foram mortos a facadas.

Durante o ocorrido, um dos funcionários se fingiu de morto e conseguiu procurar ajuda. Já outras duas vítimas foram amarradas em um canavial próximo a região, mas conseguiram escapar e ir até uma delegacia de polícia do município.

Na época, cinco pessoas foram presas em flagrante pelo crime.