Vigilante preso acusado de participar da execução da diretora do Sanear, é ouvido pelo delegado e liberado

Uma denúncia anônima efetuada à Polícia Militar em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) levou a corporação e prender, neste domingo (17), um homem suspeito de envolvimento no assassinato da servidora Terezinha Silva de Souza, que era presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). A vítima foi executada com pelo menos 6 tiros na manhã da última sexta-feira (15/01) quando se deslocava para o trabalho.

O suspeito é morador de um bairro na periferia de Rondonópolis. Seu nome não foi divulgado, nenhuma das linhas de investigações em andamento e que apontam qual seria a motivação para o assassinato da Diretora também segue em segredo de justiça.

Na casa do suspeito, que teria o hábito de andar armado e seria conhecido por sua agressividade, os policiais militares também apreenderam uma motocicleta Honda CB 300 cilindradas, de cor vermelha. Também foram recolhidos 2 capacetes pretos, um tênis e acessórios de motocicleta e levados para a delegacia. Esses objetos ligariam o suspeito diretamente ao assassinato.

Também neste domingo, equipes da Polícia Militar estão mobilizados tentando localizar o paradeiro de outros 2 homens que teriam atuado diretamente no assassinato. Ou seja, os executores que chegaram numa motocicleta e efetuados pelo menos 7 tiros contra o vidro do carro no lado do passageiro onde Terezinha estava sentada. 

O CRIME

No dia do crime, uma dupla chegou numa motocicleta vermelha e usando capacetes presos e um deles sacou uma arma e atirou várias vezes contra a cabeça da vítima. No vidro do carro ficaram os buracos provocados pelos projéteis que atingiram a servidora na região da cabeça. O assassinato foi praticado por volta das 7h na rua Otávio Pitaluga. Em seguida fugiram tomando rumo desconhecido.  O motorista do carro não foi atingido pelos tiros.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhou Terezinha até a Santa Casa, mas ela morreu logo ao dar entrada na unidade. 

Suspeito é ouvido e liberado

As informações, são de que após ouvir o suspeito que negou a participação no crime e de que não houve evidências de que a motocicleta encontrada em sua residência, teria qualquer relação ou participação no crime. Além de que câmeras de seguranças constaram que o suspeito chegou em sua residência, após o trabalho na manhã do dia 15, antes do horário do crime e permaneceu no local, o delegado plantonista resolveu liberar o suspeito.

O caso segue investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).