Além de suspender o carnaval, novo decreto, limita o número de pessoas e exige passaporte de vacina
Os integrantes do Comitê de Gestão de Crise de Rondonópolis se reuniram na manhã desta sexta-feira (26/11) e decidiram por unanimidade determinar novas restrições a serem praticadas na cidade. O encontro das lideranças ocorreu após Mato Grosso ter registrado aumento no grau de risco de contágio pela covid-19 e Rondonópolis verificar o aumento de novos casos da doença.
O novo decreto que está sendo elaborado pela Prefeitura começa a valer a partir da próxima segunda-feira (29/11) e reduz o tempo de funcionamento de estabelecimentos comerciais no período noturno, podendo manter as portas abertas até as 2h. A cobrança do comprovante de vacinação será exigido em todo e qualquer estabelecimento.
A mesma exigência também vai valer para as pessoas que estão chegando na cidade. A fiscalização será mais rígida em estabelecimentos como aeroporto, rodoviária, hotéis e pousadas onde regularmente as pessoas vindas de fora frequentam. Continua a exigência do uso de máscara de proteção individual em qualquer tipo de ambiente.
Os trabalhadores do transporte de cargas que não tiverem com o passaporte de vacinação completo, poderão apresentar um exame do tipo PCR, que indique que está livre do vírus ou ainda tomar a segunda dose caso queira permanecer por vários dias na cidade.
“Estamos notando que o número de contaminação está aumentando, principalmente em pessoas que estão vindo de fora. Vamos endurecer a cobrança pelo passaporte da vacina para evitar a contaminação da nossa população”, ressalta o prefeito José Carlos do Pátio. Um fator importante que preocupa é o número de leitos que está disponível para atender os pacientes com covid, após a desativação do leitos do Hospital Regional e da Santa Casa de Rondonópolis.
Também foi decidido pelo Comitê a suspensão de festividades relacionadas ao carnaval, independente do local. Desta maneira, o município também não deve realizar o tradicional evento de reveillon para evitar aglomerações e um possível aumento da proliferação da doença.
No caso dos eventos, o público máximo permitido é de até duas mil pessoas em ambientes com circulação livre e de 50% de capacidade em ambiente abertos, com lugares marcados. “As medidas visam manter o momento de tranquilidade porque percebemos o aumento de casos de covid em várias cidades e em geral no Estado e não é o que queremos aqui no nosso município”, afirma o secretário de Saúde, Vinícius Amoroso.
Com assessoria