Empresário, produtor rural e 3 PMs são presos em operação no Mato Grosso

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) realiza nesta quinta-feira ( 27/08) a “Operação Insídia” que apura o desaparecimento de seis pessoas no município de União do Sul, região norte de Mato Grosso.

Foram cumpridas diversas medidas cautelares de prisões e de buscas e apreensões em municípios da região norte do estado e em Tocantins. Até o momento, quatro pessoas foram presas, entre elas um empresário e produtor rural e três policiais militares da ativa.

Em nota, a Corregedoria Geral da Polícia Militar informou que já existe um Inquérito Policial Militar(IPM) em andamento apurando a denúncia do suposto envolvimento de policiais militares. Informa ainda que acompanhou o cumprimento dos mandados de prisão.

Entre as medidas cautelares foi dado cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão na residência de um delegado da Polícia Civil no município de Sinop.

As prisões temporárias foram decretadas pelo juízo da comarca local, com prazo de 30 dias, podendo ser prorrogadas por igual período.

Apuração

As investigações apuram os fatos ocorridos no dia 18 de abril deste ano, em uma fazenda no município de União do Sul. Naquele local, foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.

Após a realização de dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e de pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas está um funcionário da fazenda que trabalhava no local onde o fato ocorreu.

Além dos homicídios, são apurados outros possíveis crimes conexos, como cárcere privado, constituição de milícia privada, corrupção ativa e passiva.

As ações foram realizadas com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso, Polícia Civil do Estado de Tocantins e Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso.

As investigações seguem em andamento.

Com G1 Mato Grosso