Seis pessoas são presas suspeitas de envolvimento na morte de pai, filha e sobrinha
Seis pessoas foram presas na ‘Operação Vindicta’, suspeitas de envolvimento na morte de um pai, de uma filha e de uma sobrinha, em julho do ano passado, em Tapurah, a 414 km de Cuiabá. A operação foi deflagrada nesta sexta-feira (23/02), em Várzea Grande, Itanhangá e no local onde o crime ocorreu. As vítimas são Roque Xavier, de 38 anos, Thais Vitoria Pontes Xavier, de 15 anos, e Bruna Eduarda Xavier, de 14 anos.
Além das prisões, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em duas casas dos alvos investigados pela polícia. No local, foram apreendidos mais de 230 porções de cocaína e uma porção de maconha.
Já os mandados de prisão foram deflagrados na Penitenciária Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, onde um dos suspeitos envolvido nos homicídios está preso.
Equipes da Delegacia de Tapurah, com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos, Delegacia Municipal e Regional de Nova Mutum participaram da operação.
Entenda o caso
No dia 18 de julho, Roque e Thais foram assassinados após terem a casa invadida por dois criminosos. Na época, a Polícia Civil informou que dois homens chegaram armados no local, sendo que um deles estava de capacete e o outro utilizava uma camisa para tampar o rosto. Ambos procuravam por Roque, segundo os policiais.
A Polícia contou que, durante o crime, Roque foi retirado de um dos quartos da casa, onde dormia, e foi levado até a sala, local que Thais estava. Em seguida, os suspeitos teriam atirado na adolescente e, depois, pegaram uma faca e desferiram golpes nas duas vítimas, que morreram ainda no local.
Quatro dias após o duplo homicídio do pai e da filha, a prima de Thais, Bruna Eduarda foi encontrada morta em uma região de mata. Ela teria desaparecido algumas horas antes do assassinato dos parentes, segundo a Polícia Civil.
O corpo foi encontrado enrolado em uma coberta e, a poucos metros do local, havia vestígios de sangue, além de uma corda, bitucas de cigarros e um par de chinelos, indicando que a morta foi amarrada antes de ter sido morta.
A vítima apresentava sinais de ferimento de faca no peito e no pescoço, de acordo com a polícia. Os familiares identificaram a menina por meio das tatuagens no corpo.