Um ano do assassinato de diretora do Sanear, e o crime ainda sem respostas

Após um ano da morte da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental da cidade de Rondonópolis o Sanear,Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, a família continua sem respostas e pede justiça.

Terezinha foi morta a tiros enquanto seguia para o trabalho, no Centro de Rondonópolis. O crime, que completou um ano neste sábado (15/01), continua sem respostas.

Na manhã deste sábado, uma homenagem à diretora foi feita no Sanear e reuniu dezenas de pessoas. No local, havia fotos no mural e nas camisetas de amigos, colegas de trabalho e familiares de Terezinha.

“Tem que ter uma resposta para a sociedade. O responsável tem que arcar com as consequências. Enquanto o responsável não assumir a consequência, Rondonópolis não vai ficar em paz”, diz o diretor técnico e diretor geral interino do Sanear, Hermes Ávila de Castro.

No dia 15 de janeiro de 2021, câmeras de segurança registraram o momento em que uma caminhonete, onde a vítima estava, foi seguida por dois homens em uma moto.

No semáforo, eles pararam ao lado do veículo e atiram várias vezes. Terezinha, que estava no banco do passageiro, foi atingida por sete tiros.

Ela chegou a ser socorrida, levada paro hospital, mas não resistiu e morreu poucos minutos depois.

Desde o mês seguinte ao homicídio, a Polícia Civil já tratava esse caso como uma possível execução, hipótese que se mantém até hoje.

A investigação acredita que ao menos três pessoas tiveram envolvimento, sendo um mandante e dois executores, inclusive com a possibilidade dos tiros terem sido dados por pistoleiros profissionais.

De lá pra cá, 15 pessoas foram ouvidas e celulares foram periciados, mas até agora nenhum suspeito foi preso.

O sobrinho de Terezinha, Wendel Giroto, conta que mesmo depois de um ano a família ainda está muito fragilizada, mas acompanhando de perto a investigação.

Com G1 de Mato Grosso